De acordo com o especialista Alexsander Luiz de Queiroz Silva, o investimento em ouro continua sendo tema recorrente entre investidores que buscam proteção e segurança em cenários instáveis. Pois, o ouro mantém seu valor mesmo diante de crises econômicas, servindo como um importante ativo de proteção contra a inflação e a desvalorização das moedas. Interessado em saber mais sobre o tema? Acompanhe, em seguida.
Por que o investimento em ouro é visto como um porto seguro em tempos de crise?
Historicamente, o ouro é associado à segurança e à estabilidade. Assim, em momentos de turbulência nos mercados, como crises políticas, recessões ou guerras, muitos investidores migram seus recursos para ativos mais seguros. Segundo o empresário Alexsander Luis de Queiroz Silva, o ouro desempenha esse papel há séculos por não estar diretamente atrelado a economias específicas ou políticas monetárias que podem sofrer mudanças bruscas.
Além disso, o ouro não depende do desempenho de empresas, governos ou setores produtivos. O que o torna menos vulnerável à volatilidade que afeta ações, moedas e títulos de dívida. Durante a pandemia, por exemplo, o preço do ouro subiu de forma expressiva, demonstrando sua função como reserva de valor.
O investimento em ouro protege da inflação?
Sim, o ouro é considerado um dos principais ativos para proteger o poder de compra em cenários de inflação elevada. Já que quando a moeda perde valor, os preços dos bens e serviços sobem, mas o ouro tende a acompanhar esse movimento. Inclusive, essa proteção é ainda mais relevante em países que enfrentam desvalorização cambial ou juros reais negativos. O ouro, nesse sentido, atua como um escudo, garantindo que o investidor mantenha parte de seu capital em um ativo valorizado internacionalmente, como comenta Alexsander Luis de Queiroz Silva.
As formas mais comuns de investir em ouro
Existem diversas formas de acessar o mercado de ouro, desde métodos tradicionais até soluções modernas que não exigem posse física do metal, conforme pontua o investidor Alexsander Luis de Queiroz Silva. A escolha vai depender do perfil e dos objetivos de cada investidor. Confira as principais opções:
- Compra de ouro físico: barras ou moedas, armazenadas em cofres pessoais ou instituições especializadas.
- Fundos de investimento em ouro: gerenciados por profissionais, oferecem praticidade e diversificação.
- ETFs (fundos de índice): replicam o desempenho do ouro no mercado internacional, com boa liquidez.
- Contratos futuros: indicados para investidores experientes, com foco em especulação e proteção de carteira.

Vale a pena investir em ouro agora?
O momento de investir em ouro depende de diversos fatores econômicos e financeiros. Quando os juros reais estão baixos e há desconfiança quanto à estabilidade da moeda, o ouro se torna mais atrativo. Contudo, ele não gera renda como dividendos ou aluguéis, o que exige planejamento para equilibrar sua função de proteção com outras estratégias mais rentáveis, de acordo com Alexsander Luiz de Queiroz Silva. Logo, o ouro não deve representar a totalidade da carteira, mas sim uma parcela complementar, voltada à proteção.
Quais outros cuidados são necessários ao investir em ouro?
Porém, apesar de ser considerado um ativo seguro, o investimento em ouro também exige atenção. A escolha de corretoras confiáveis, a avaliação dos custos de custódia e a análise do momento econômico são fatores cruciais. Além disso, o investidor precisa entender que o ouro pode ter variações de preço no curto prazo, o que demanda visão de longo prazo.
O ouro continua sendo um investimento relevante e estratégico
Em conclusão, o investimento em ouro ainda vale a pena, especialmente para quem busca proteção contra crises e inflação. Ao longo dos anos, ele se consolidou como um ativo confiável, resistente à volatilidade dos mercados e eficaz como reserva de valor. No entanto, sua utilização deve ser planejada e proporcional ao perfil de risco do investidor. Dessa forma, é possível proteger o patrimônio e aproveitar os benefícios desse metal milenar.
Autor: Tiberios Kirk