Justiça Nega Habeas Corpus e Deolane Bezerra é Transferida para Presídio

A Justiça de Pernambuco rejeitou o pedido de habeas corpus da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, na quarta-feira, 4 de setembro de 2024. A decisão foi tomada pelo juiz Claudio Jean Nogueira Virgínio, que considerou o pedido inadequado devido à existência de outro habeas corpus em tramitação na 4ª Câmara Criminal.

Deolane foi detida durante a operação Integration, liderada pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Após sua prisão, ela foi transferida para a Colônia Penal Feminina do Recife, conhecida como Bom Pastor, onde ficará em uma cela separada por questões de segurança, conforme informou a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco.

Antes de ser levada ao presídio, Deolane passou por um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Sua prisão ocorreu após ela prestar depoimento no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

A defesa de Deolane argumentou que a prisão preventiva era desproporcional e sugeriu medidas cautelares alternativas, como a suspensão de seu passaporte e porte de arma, além do bloqueio de bens, que já haviam sido implementadas pela Justiça. Os advogados afirmaram que a prisão estava prejudicando a imagem e a atuação profissional da advogada. No entanto, o juiz manteve a prisão preventiva, indicando que a 4ª Câmara Criminal analisará o novo pedido de habeas corpus.

A operação que levou à prisão de Deolane também resultou na detenção de sua mãe, Solange Alves, e ambas foram encaminhadas ao mesmo presídio. A operação investiga crimes financeiros e resultou no sequestro de bens, incluindo carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões.

Deolane, em uma carta, negou as acusações e mencionou sentir-se vítima de preconceito e perseguição. A influenciadora é acusada de integrar uma organização criminosa voltada à lavagem de dinheiro e jogos ilegais, o que resultou em um bloqueio de R$ 2 bilhões em bens.

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