De acordo com Ricardo Chimirri Candia, a engenharia de segurança do trabalho é uma disciplina essencial para proteger vidas, preservar a integridade física dos trabalhadores e garantir a continuidade operacional nas organizações. A aplicação de princípios técnicos da engenharia para eliminar ou reduzir riscos é um dos caminhos mais eficazes para criar ambientes laborais mais seguros e produtivos. Essa área vai além da prevenção: ela é parte fundamental da estratégia organizacional.
Nesse contexto, o papel do engenheiro de segurança do trabalho é identificar perigos, analisar processos e implementar soluções que minimizem ou neutralizem os riscos ocupacionais. Este artigo apresenta os pilares técnicos dessa engenharia, abordando o controle de riscos, o uso de tecnologias e a integração com a cultura organizacional.
Controle de riscos e engenharia de segurança no trabalho: fundamentado na análise técnica
O controle de riscos em engenharia de segurança do trabalho começa com o mapeamento detalhado das atividades, ambientes e agentes de risco presentes no local de trabalho. A partir disso, aplica-se a Hierarquia de Controle de Riscos, priorizando medidas de eliminação e substituição antes da adoção de soluções administrativas ou do uso de EPIs. Essa abordagem técnica reduz significativamente a exposição dos trabalhadores a situações perigosas.

Nesse sentido, como aponta Ricardo Chimirri Candia, a aplicação adequada dessa hierarquia exige conhecimento multidisciplinar e visão sistêmica por parte do engenheiro. Ao redesenhar processos, instalar proteções físicas e adotar práticas seguras de operação, é possível transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais confiável. A gestão de riscos, quando bem conduzida, também contribui para o cumprimento de normas regulatórias e para a valorização institucional da empresa.
Inovação tecnológica a serviço da segurança
A tecnologia tem se tornado uma grande aliada da engenharia de segurança do trabalho. Sistemas de monitoramento por sensores, softwares de gestão de segurança e ferramentas de análise preditiva permitem antecipar falhas e agir preventivamente. Além disso, simulações computacionais e modelagens 3D ajudam a identificar pontos críticos em projetos e propor soluções mais eficientes e seguras.
Segundo o engenheiro concursado desde 1990, Ricardo Chimirri Candia, a adoção dessas ferramentas não substitui o olhar técnico do engenheiro, mas amplia sua capacidade de intervenção e controle. Tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e realidade aumentada estão transformando a forma como se gerencia a segurança, tornando as decisões mais rápidas, precisas e baseadas em dados. O futuro da segurança no trabalho será cada vez mais digital e integrado.
Cultura organizacional e engajamento coletivo
A engenharia de segurança do trabalho não atua isoladamente: sua eficácia depende da incorporação de uma cultura organizacional voltada à prevenção. Isso significa envolver lideranças, promover treinamentos contínuos, estimular comportamentos seguros e garantir que todos os níveis da organização compreendam sua responsabilidade na gestão de riscos. A cultura de segurança deve ser cultivada diariamente.
Conforme informa Ricardo Chimirri Candia, engenheiro há 40 anos, engenheiros de segurança que atuam com empatia, comunicação clara e escuta ativa conseguem mobilizar equipes e transformar hábitos. Iniciativas como diálogos de segurança, auditorias comportamentais e campanhas internas fortalecem o compromisso coletivo. Quando a segurança deixa de ser apenas uma norma e passa a ser um valor compartilhado, os resultados são consistentes e sustentáveis.
Em suma, a engenharia de segurança do trabalho é uma ferramenta estratégica e indispensável para qualquer organização comprometida com a saúde, a integridade e a produtividade de seus colaboradores. Como ressalta Ricardo Chimirri Candia, segurança não é custo: é investimento com retorno garantido em desempenho, imagem institucional e qualidade de vida. Ao integrar ações técnicas com uma cultura sólida de prevenção, as organizações constroem ambientes de trabalho mais humanos e resilientes.
Autor: Tiberios Kirk