Uma statup do setor jurídico ajuda e leva comodidade quem precisa de um serviço de cartório. A plataforma recebe os dados do cliente, envia para o cartório para preparar o documento solicitado, e marca uma videoconferência entre os dois, para validar as informações.
Em maio de 2020, o Conselho Nacional de Justiça regulamentou a prática de serviços digitais por cartórios. O André Cunha Lima enxergou nessa lei uma oportunidade de negócio e montou, junto com dois sócios, um marketplace de cartórios.
O investimento inicial foi de R$ 80 mil.
Existem mais de 13 mil cartórios no Brasil. A plataforma cobre menos de 10 % deles, cerca de 700. Mas, se o cliente precisar de um serviço de um cartório não cadastrado a empresa vai atrás para fazer a inclusão dele na era digital.
Os documentos mais solicitados são procuração, escritura, contrato de união estável e divórcio consensual. Cerca de 35% dos clientes são brasileiros que moram no exterior.
Pelo serviço, a empresa cobra em média 20%, além do preço do cartório.
A plataforma atende a 250 clientes por mês. Ano passado, faturou R$ 1 milhão.